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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

DESERTO É LUGAR DE COVARDE!



Pr. EDILSON CARLOS


Analisemos o triste fim duma geração que chegou às portas de Canaã, e que, devido a sua covardia, morreu no deserto. Para aqueles que não estão familiarizados com o termo bíblico Canaã, digamos que ele se refere a uma terra que Deus havia prometido aos Israelitas, para que nela eles pudessem habitar.

         Após o Seu povo ter enfrentado o deserto, Deus lhe ordenou que entrasse na terra. A tarefa era simples. Bastava tão-somente o povo confiar na direção divina para vencer os cananeus. Desmotivado pelo temor, o povo pediu a Moisés que enviasse espias a terra: “Então, todos vós vos chegastes a mim e dissestes: Mandemos homens adiante de nós, para que nos espiem a terra e nos deem resposta por que caminho nós devemos subir a ela e a que cidades nós devemos ir.” (Dt 1. 22.). Por detrás desse pedido, havia o verdadeiro motivo: a maioria dos israelitas não confiava em Deus. 
           
Dois detalhes são importantes: Além de não confiar em Deus, o povo tinha medo. Os temores devem ser dominados; e, quando não são, podem causar uma catástrofe, assim como causaram a Israel. Os temores de Israel existiam por uma questão cultural e mental. O período de escravidão deixara marcas terríveis, e o conceito de libertação ainda não era aceito. Os israelitas estavam dispostos a trocar sua liberdade por comida egípcia. 
 Conforme a orientação divina, eles deveriam entrar na terra e tomar posse dela. Entretanto, com o argumento de montar uma estratégia de invasão, o povo pediu permissão para espiar a terra. Deus permitiu que os espias fossem enviados: “E falou o Senhor a Moisés, dizendo: Envia homens que espiem a terra de Canaã, que eu hei de dar aos filhos de Israel; de cada tribo de seus pais enviareis um homem, sendo cada qual maioral entre eles.” (Nm 13.1-2.). A missão era importante. Estavam presentes os líderes.
                  
Moisés deu a orientação acerca do caminho por que os espias deveriam seguir e acerca da terra e do povo que eles deveriam espiar: “... e vede que terra é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se pouco ou muito.” (Nm 13.18.). Moisés queria um relatório completo, pois todos estavam diante de novos desafios.

                   Não há mal em criar uma estratégia para vencer. Numa guerra, as estratégias são fundamentais para diminuir as dificuldades. Diminuindo as dificuldades, as alternativas poderão ser postas em prática. Elas fortalecem o ataque, pois, através das mesmas, se faz uma correta avaliação do adversário; com isso, são evitadas as surpresas.    

                   O fracasso já estava prefigurado, pois, no coração daquele povo, a pré-disposição contrária aos desígnios divinos demonstrava isso. Os israelitas não criam em perspectivas futuras. Queriam continuar como escravos. Criar uma nova perspectiva é importante para lançar-se em novos projetos. Deus estava chamando o povo para uma nova experiência. O Senhor queria dar a ele uma nova vida.


A pré-disposição tende a fechar a porta para outras possibilidades. Quando isso ocorre, mesmo que seja demonstrado, em todos os sentidos, o benefício que poderá advir da nova orientação, mesmo assim, diante da nova porta que se abre, o recalcitrante preferirá ficar no seu estado de inércia, ou retornar ao velho estado.

                   É preciso dar primazia ao caminho por que Deus está conduzindo. Existem lugares excelentes, aos quais Ele quer nos conduzir. Tudo vai depender de confiarmos nEle e seguirmos a Sua orientação.

                   Após retornarem da missão, os espias tinham a responsabilidade de passar para o povo palavras de incentivo, de encorajamento. Mas, para surpresa de todos, ao invés de relatarem aquilo que de bom a terra possuía, eles a difamaram. A atitude de dez dos espias foi suficiente para provocar instabilidade em meio à multidão. Eles concluíram que os moradores da terra eram pessoas valentes e que os israelitas não poderiam vencê-las.

                   Essa conclusão estava totalmente desassociada da verdade, pois quem estava garantindo a vitória era o Senhor; e o resultado do confronto não dependeria das condições do inimigo; pelo contrário, dependeria unicamente do Senhor Deus: “Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; serei exaltado entre as nações; serei exaltado sobre a terra. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio.” (Sl 46.10-11.). O argumento da plena confiança em Deus foi feito por Josué e Calebe: “Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Subamos animosamente, e possuamo-la em herança: porque certamente prevaleceremos contra ela.” (Js 13. 30.).  Enquanto o povo estava disposto a voltar a ser escravo, Josué e Calebe estavam dispostos a enfrentar os inimigos.

                   Existem certas vitórias que dependem de como está se olhando para o adversário. Ele será grande e forte ou pequeno e fraco. Depois de uma prova, alguns alunos falam que ela estava fácil; outros, que ela estava difícil. Tudo depende do quanto um ou outro se preparou para a prova. Com os problemas é a mesma coisa. Existem os que estão vendo uma marola como se estivessem vendo um tsunami. 

                   Os dez espias falaram ao povo: “Também vimos ali gigantes, filhos de Enaque, descendente dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, assim também éramos aos seus olhos.” (Nm 13.33.). Eles se diminuíram perante o adversário. Quando fizeram isso, além de esgotarem a força psicológica de vencê-lo, eles neutralizaram o agir de Deus. Em contrapartida, com um pensar diferente e confiando em Deus, Josué e Calebe falaram: “Tão-somente não sejais rebeldes contra o Senhor, e não temais o povo desta terra, porquanto são eles nosso pão: retirou-se deles o seu amparo, e o Senhor é conosco; não os temais.” (Nm 14.9.).

                   Ninguém se engane: na igreja há duas gerações: a dos covardes, os quais dizem que a obra vai parar; e a dos valentes, os quais estão dispostos a lutar e vencer.
  Na vida, sempre se terá a opção de vencer ou ser vencido. Mas, em Cristo Jesus, sempre seremos vencedores: “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” (Rm 8.37.).

                   Deus não gostou da atitude dos espias, nem da atitude do povo. O resultado foi o pior possível. O povo foi conduzido ao deserto, para que perecesse: “Neste deserto cairão os vossos cadáveres, como também todos os que de vós foram contados segundo toda a vossa conta, de vinte anos e para cima, os que dentre vós contra mim murmurastes.” (Nm 14.29.). Aquela geração foi condenada a perecer no deserto. Chegou perto da grande vitória, mas sua apatia e sua incredulidade fizeram com que não alcançasse a promessa: “Porém, quanto a vós, os vossos cadáveres cairão neste deserto.” (Nm 14.32.).

                   A decisão de confiar em Deus continua sendo a mais sensata. A Bíblia está repleta de histórias de pessoas que, por confiarem em Deus, foram bem-sucedidas. No Salmo 125, está escrito: “Os que confiam no Senhor serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre.”. Não foi fácil para Abraão confiar em Deus, no tocante ao sacrifício do seu filho no monte Moriá. Também não foi fácil para Gideão enfrentar um exército poderosíssimo somente com trezentos homens. Nem foi fácil para Moisés confiar em Deus diante do mar vermelho. Confiar em Deus é lhe estender uma das mãos, é deixá-lo conduzir: “Confia no Senhor e faze o bem, habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.” (Sl 37.3.).

                   As nossas lágrimas e os nossos jejuns não comovem o nosso Deus; a nossa confiança, todavia, comove-o sobremaneira.
                   Quase todos os israelitas, bem como os dez espias, os quais não confiaram em Deus, morreram no deserto; Josué e Calebe, no entanto, não só foram preservados, como entraram na terra prometida. A ordem divina, a de que Israel permanecesse no deserto por um período de 40 anos, foi cumprida. Para cada dia que os espias passaram em Canaã espiando a terra o povo passou um ano no deserto: “Segundo o número de dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, por cada dia um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos...” (Nm 14.34.).

                   Devemos confiar na providência divina. É muito fácil confiarmos quando temos todos os recursos disponíveis. Confiarmos, contudo, quando nos falta tudo, só mesmo pela fé. Para aqueles que estão cansados, assim diz a Palavra do Senhor: “Dá esforço ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor.” (Is 40.29.). Devemos continuar confiando, pois o nosso objetivo é a Canaã celeste; caso contrário, seremos semelhantes àqueles que morreram no deserto porque não tiveram coragem para enfrentar os desafios e tomar posse da vitória.

                   As nossas atitudes são determinantes das nossas vitórias ou derrotas em meio às lutas. Quais têm sido as nossas atitudes na obra de Deus? Temos nos dedicado ao máximo? Devemos ter cuidado, pois Deus pode levar-nos ao deserto!

                   “Não temas, porque eu sou contigo, não te assombres, porque eu sou teu Deus: eu te esforço, te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.” (Is 41. 10.).

Pr. EDILSON CARLOS
Debatedor da rádio Melodia
Professor na turma Bacharel em Teologia no Logos

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

A Criação



“No princípio, criou Deus os céus e a terra." Gn 1.1 

O DEUS DA CRIAÇÃO. 

1) Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-existente e como a Causa Primária de tudo o que existe. 
Nunca houve um momento em que Deus não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasses a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (Sl 90.2). Noutras palavras, Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela (ver 1Tm 6.16 nota; Cl 1.16). 

2) Deus se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (1.27; ver 1.26 nota). Porque Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, podiam comunicar-se com Ele, e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal. 

3) Deus também se revela como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado. Ao terminar Deus a obra da criação, contemplou tudo o que fizera e observou que era “muito bom” (1.31). Posto que Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de Deus, eles também não tinham pecado. O pecado entrou na existência humana quando Eva foi tentada pela serpente, ou Satanás (Gn 3; Rm 5.12; Ap 12.9). 

A ATIVIDADE DA CRIAÇÃO. 

1) Deus criou todas as coisas em “os céus e a terra” (1.1; Is 40.28; 42.5; 45.18; Mc 13.19; Ef 3.9; Cl 1.16; Hb 1.2; Ap 10.6). O verbo “criar” (hb.“bara”) é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente Deus pode realizar. Significa que, num momento específico, Deus criou a matéria e a substância, que antes nunca existiram. 

2) A Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe, vazia e coberta de trevas (1.2). Naquele tempo o universo não tinha a forma ordenada que tem agora. O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio de luz. Passada essa etapa inicial, Deus criou a luz para dissipar as trevas (1.3-5), deu forma ao universo (1.6-13) e encheu a terra de seres viventes (1.20-28). 

3) O método que Deus usou na criação foi o poder da sua palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse Deus...” (1.3, 6, 9, 11, 14, 20, 24, 26). Noutras palavras, Deus falou e os céus e a terra passaram a existir. Antes da palavra criadora de Deus, eles não existiam (Sl 33.6,9; 148.5; Is 48.13; Rm 4.17; Hb 11.3). 

4) Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação. 
a) O próprio Filho é a Palavra (“Verbo”) poderosa, através de quem Deus criou todas as coisas. No prólogo do Evangelho segundo João, Cristo é revelado como a eterna Palavra de Deus (Jo 1.1). “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). 
Semelhantemente, o apóstolo Paulo afirma que por Cristo “foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis... tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16). Finalmente, o autor do Livro de Hebreus afirma enfaticamente que Deus fez o universo por meio do seu Filho (Hb 1.2). 
b) Semelhantemente, o Espírito Santo desempenhou um papel ativo na obra da criação. Ele é descrito como “pairando” (“se movia”) sobre a criação, preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus. A palavra hebraica traduzida por “Espírito” (ruah) também pode ser traduzida por “vento” e “fôlego”. Por isso, o salmista testifica do papel do Espírito, ao declarar: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito (ruah) da sua boca” (Sl 33.6). Além disso, o Espírito Santo continua a manter e sustentar a criação (Jó 33.4; Sl 104.30). 

O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO. 

Deus tinha razões específicas para criar o mundo. 

1) Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf. 8.1). Ao olharmos a totalidade do cosmos criado — desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza — ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador. 

2) Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza — e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves — rendem louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7,8; 148.1-10; Is 55.12). Quanto mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos! 

3) Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos. 
a) Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com o ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno (corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão. 
b) Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humana que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para redimir a humanidade das conseqüências do pecado (ver 3.15 nota). Daí Deus teria um povo para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is 60.21; 61.1-3; Ef 1.11,12; 1Pe 2.9). 
c) A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras: “...com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).

CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO. 

A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a respeito da evolução. 

1) A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apóiam a sua hipótese. 

2) O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiências que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceitá-la. A fé do povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb 11.3). 

3) É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão se extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apóiam a declaração da Bíblia, que Deus criou cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25). 

4) Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Genesis 1 têm Deus como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de Deus no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”. Deus não é um supervisor indiferente, de um processo evolutivo; pelo contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).


Fonte: Biblia de Estudo Pentecostal - CPAD